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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Diário de um autor sem tempo (I)

Escrever um livro não é mole. Principalmente quando não estamos apenas tratando de nossas experiências pessoais. Meu novo romance, "Neutralidade", é ambientado em três tempos e locais diferentes. Um eixo narrativo se desenrola em 1982, durante a Guerra das Malvinas. Outro, em algum momento dos anos 90. O último deles, o mais atual, um ano depois deste segundo eixo. A história é sobre vingança, e é ela que acontece no eixo narrativo mais atual, sendo o segundo eixo a época dos preparativos finais e o de 1982, a época em que ocorrem os fatos dos quais o protagonista quer se vingar.
Mais uma vez eu me deparo com o gargalo da pesquisa. Ainda bem que consegui apoio da Marinha do Brasil, que colocou à minha disposição um valoroso submarinista de nossa Força de Submarinos. Tenho registrada uma penca de quilobytes e quilobytes de conversas, explanações técnicas e sugestões que preencheram praticamente todas as lacunas que eu tinha para um dos eixos da narrativa. Mas a trama é mais complexa que isso.
O trabalho, quando parecia estar bastante adiantado, estendeu-se como aquele corredor de Poltergeist. Quando mais penso que estou perto do fim, mais fica longa a trama. Isso é muito bom. Mas para poder lidar com essas armadilhas e contratempos da narrativa, é preciso ter tempo.
E hoje em dia, quem tem tempo de sobra?
Mas vai rolar. O tempo vai rolar.

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