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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Realidade

Vejo muita gente dizendo assim: "Tropa de Elite 2 é um filme excelente, retrata a realidade brasileira mesmo".
Faz pensar algumas coisas. Tropa de Elite 2 não é um tratado cabal e definitivo sobre o tema segurança pública. É um filme de ficção. É um filme policial. O primeiro Máquina Mortífera, de Richard Donner, é um filme policial. Com Mel Gibson no elenco, mostra uma gang de ex-militares norte-americanos que descobriram as vantagens financeiras de levar do sudoeste asiático para os EUA carregamentos de drogas. É fantasia? Não. É verdade. O pano de fundo é verdade.
Esse mesmo pano de fundo foi utilizada em American Gangster, de Ridley Scott, com Denzel Washington. Outros filmes trataram do tema.
Os Intocáveis, de Brian de Palma, falou de máfia e de Al Capone. Outros filmes fizeram o mesmo antes e depois. Outros ainda virão a fazer. Michael Mann tratou do tema com o recente O Inimigo Público, com o Johnny Depp.
Falo isso porque é interessante que o público não trate Tropa de Elite 2 como um manifesto político ou um ensaio. Não é. É um filme. Outros deverão vir, poderão merecer o mesmo sucesso ou até mesmo maior sucesso. Isso porque o grande valor de Tropa de Elite 2 foi ser visto como produto mesmo, e não como um filme para ganhar festival, para ser a visão definitiva sobre determinado assunto. Até mesmo porque isso não existe.
Essa é a opinião de um espectador que espera que outros filmes policiais sejam feitos no Brasil, de forma tão competente quanto esse que José Padilha e Bráulio Mantovani fizeram.

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