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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Direto de Túnis. Eu quero entrar na Líbia. E você não?

Estou neste momento em Túnis, capital da Tunísia, de mala e cuia pra entrar na Líbia. A Otan atrapalhou nossos planos ontem bombardeando a rodovia que liga a cidade de Djherba a Trípoli. Esse bombardeio foi exatamente o que permitiu que os rebeldes ocupassem temporariamente a cidade de Zawyiah, a uns 60 km da Capital da Líbia.
Aqui em Túnis, a uns 750km de Trípoli, a gente nem sente influência da Guerra. Só ouvimos o barulho das buzinas. E como tunisiano buzina!
O ataque da Otan à rodovia deve ser facilmente identificado com fotos aéreas - mas o espaço aéreo líbio está sob uma "quarentena" da coalizão que se formou ao redor de Kadhafi.
Desta forma, fica difícil para uma agência de notícias sacar ao certo como foram impostos os estragos e fica fácil para essa mesma imprensa julgar que essa força rebelde seria capaz de atingir seus objetivos sem o apoio da Otan.
Sem querer usar chavões como "ataque ilegítimo" ou outros do gênero, mas a questão é que a intromissão das forças lideradas por Sarkô e Obama são o mesmo que um exército internacional ajudar a torcida do Brasil de Pelotas a tomar o governo das mãos de Dilma Rousseff.
Ou seja: cada povo não deveria ter seu direito de se autodeterminar?
Não que a torcida do Brasil de Pelotas não possa se reunir e pensar em invadir Brasília...
Cada um, cada um...

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