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terça-feira, 3 de março de 2015

Quando o lucro é ofensivo e quando o lucro envaidece

Vejam os ícones simétricos do iPhone e os assimétricos do Android. Acham que isso não conta?

Não é difícil o lucro ser ofensivo para quem é explorado. Mas é estranho quando o lucro ofensivo não ofende, mas, na verdade, envaidece.
Recentemente, um executivo da Motorola, e resposta a um executivo da Apple, disse que os preços praticados pela empresa da maçã são abusivos. O que ele quis dizer com isso? Simples: o executivo da Motorola sabe quanto custa PRODUZIR um smartphone e reconhece que os preços finais dos iPhones reservam talvez a maior margem de "gordura" do mercado.
Por esse motivo que a Apple apresentou a maior margem de lucro (em 2014) que qualquer outra empresa aberta tenha registrado na história da economia moderna.
Acredito que todos reconhecem que o mercado digital mudou o mundo de 2006 para cá. Foi o ano em que a Apple afirmou ter reinventado o smartphone. Reinventado, sim, pois esse produto já existia. Fazendo as mesmas coisas, talvez com menos beleza
Beleza seria a palavra chave do sucesso do iPhone. Ele não é apenas bonito fisicamente, mas o sistema operacional dele tinha um visual muito mais bonito e agradável que os concorrentes.
O Symbian era terrível, parecia ter sido feito por um estudante de design ainda atuando como estagiário. O Android levou anos para melhorar, e mesmo agora no Lollipop continua cometendo o mesmo erro de sempre (na minha opinião).
O Windows Phone é elegante, mas deveria ter opção para eliminar os movimentos de transição de tela, pois em determinado momento tornam-se cansativos.
Se eu pudesse fazer uma sugestão aos CEOs que mandam algo no Android, eu diria para que fizessem ícones simétricos. Como os quadradinhos do iPhone antes da mudança radical de layout mais recente. Vi muita gente reclamar de como ficou.
Beleza, no final das contas, no mercado de smartphone, conta muito, e não apenas do aparelho. Por essa beleza é que os usuários do iPhone pagam mais caro por hardwares que não valem o preço que cobram. É como comprar camisetas de malha, de Griffe, por preços de três ou quatro dígitos.