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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Livro no prelo

Como se dizia antigamente, o livro agora está no prelo. Fiz uma revisão ao longo de cinco dias e espero que saia tudo bem. Estamos, eu e a editora, a Nova Letra, de Blumenau, reavaliando a capa.
A pesquisa feita para produzir o romance "Fronteira" foi diferente que a realizada para "Souvenir Iraquiano" e "Neutralidade" (próximo romance). Isso porque "Fronteira" foi feito para mostrar as impressões dos personagens sobre os fatos que eles viveram. Cada personagem narra sua história, sem a intervenção de um narrador onisciente, que sabe tudo e vê tudo. Isso deu uma dinâmica muito boa à trama, uma grande velocidade.
Quem espera ver longas descrições, típicas de romances de espionagem, de thrillers, não vai encontrar. Ao invés disso, encontrará reflexões dos personagens sobre seus atos, as consequências de suas ações. Mass tudo muito dinâmico, dentro de uma visão real.
O livro deve ficar pronto agora em julho.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nova resenha de Souvenir Iraquiano

Souvenir Iraquiano ganhou uma nova resenha on-line. O texto foi publicado no blog "Estrambote Melancólico". Concordo plenamente com o texto, que afirma que "É certo que para uma boa compreensão do livro é necessário descrever as razões que levaram os personagens a tal medida, mas o autor fica insistindo tanto que deixa o livro tedioso. Se o leitor não persiste na esperança que o livro fique melhor ao se desenvolver, simplesmente desiste".
Concordo mesmo, e isso aparece em minha dissertação de mestrado, quando trato do romance de espionagem no Brasil. E não analisei o meu livro. Percebo que há uma certa necessidade de garantir que o leitor aceite algo que é muito fácil de acatar no romance traduzido, de origem anglo-saxônica.
Acredito que, com o passar do tempo, com a ampliação do imaginário nacional no gênero, ficará mais fácil.
Abaixo, o texto do blog Estrambote Melancólico:


Entre as areias do deserto iraquiano

Lançado na metade de 2005 pela Editora Cultura em Movimento, de Blumenau, o livro escrito pelo jornalista carioca Robinson dos Santos trás uma nova opção para a literatura brasileira. Souvenir Iraquiano é uma trama que se dá em volta de uma narrativa de espionagem, na qual um norte-americano, um grupo de brasileiros e um iraquiano descobrem ao mesmo tempo uma maneira fácil de ganhar dinheiro: saquear um sítio arqueológico milenar do Iraque. Qual o problema nisso? A Guerra do Golfo está prestes a começar.
Para uma boa interpretação de Souvenir Iraquiano, o leitor deve saber se localizar no tempo, pois o livro todo é estruturado em momentos históricos – ora na década de 80, com a inflação brasileira e as dificuldades financeiras da classe média, ora na década de 90 com os preliminares da Guerra do Golfo. Sem nenhum conhecimento, o livro não tem sentido algum. Apesar de essa não ser a única razão para deixá-lo desta forma, pois apesar da ideia do autor ser deveras nova, ele deixa a desejar no quesito descrição. Até a metade do livro é quase insuportável ler cada capítulo e conseguir imaginar o que o autor desejava passar. Os três primeiros capítulos poderiam ser resumidos em um único parágrafo! É certo que para uma boa compreensão do livro é necessário descrever as razões que levaram os personagens a tal medida, mas o autor fica insistindo tanto que deixa o livro tedioso. Se o leitor não persiste na esperança que o livro fique melhor ao se desenvolver, simplesmente desiste.
São nos últimos instantes – a partir do capítulo 5 - que o leitor começa a interessar-se sinceramente. É quando ele passa a ser um verdadeiro livro de espionagem – aquele que deixa o leitor roendo as unhas e apressando os olhos para chegar logo ao final. E, quando chega, uma grande decepção. Uma gracinha com um pequeno detalhe perdido entre as 239 páginas do livro e uma lacuna deixada para o próprio leitor completar. Apesar de ter dado certo em Dom Casmurro, não significa que todo livro deve dar tanta liberdade de interpretação. Muitas vezes não funciona. Em Souvenir Iraquiano não é diferente. Não é um dos piores finais da literatura brasileira, mas também não é dos melhores. Fica a impressão de que o autor perdeu toda aquela imaginação que o levara a escrever um livro tratando de um assunto tão inovador.
Mesmo levando-se todos os contras em consideração, é uma boa leitura para o final de semana. Ao decorrer do livro o leitor começa a anotar mentalmente de procurar um pouco mais sobre a cultura do Iraque, Irã e da Turquia – lugares visitados pelos personagens e que ganham ótimas descrições. O que é ótimo, pois não é a necessidade de informar o leitor que impulsiona os autores a continuar escrevendo? Sendo assim, o livro cumpre a sua função. Não se deve ler e esperar por um clássico, mas uma boa forma de conhecer um pouco mais sobre a cultura oriental. Assim sendo, o lazer está garantido.

Novo livro


O romance Fronteira (mudei de nome, tirando o artigo "A" do início em função de um filme homônimo do colega Roberto Carminati) está em fase de revisão. Detalhes, detalhes e mais detalhes. O livro esteve aqui, no blog, liberado para download, mas agora o link está inoperante. Dentro de um mês, no máximo, sairá a versão impressa.
Para quem não sabe (ou seja, pouco mais de seis bilhões de pessoas no mundo)o romance é a história de uma missionária franco-brasileira que tenta sair da Etiópia,no final da guerra com a Somália, em meados de 1980, com 250 órfãos sob seus cuidados. A vida das crianças está ameaçada por milicianos.
O caminho da missionária se cruza com o de um grupo de espiões brasileiros e israelenses que se confrontam em uma operação do SNI para minerar e enviar urânio da Somália para o Iraque.
O livro é um romance de espionagem contado por fluxos de pensamento. Ou seja, não há um narrador único e onisciente, mas sim os relatos memoriais de vários personagens.
Em fase de "boneco" e revisão, o trabalho deve voltar à editora em alguns dias e depois será transformado em papel.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Irã

A intervenção brasileira na questão do Irã é 10. No entanto, quando o ministro Celso Amorim afirma que é melhor para o planeta o desarmamento nuclear, surgem algumas dúvidas. Se voltarmos atrás na história, veremos que o mundo teve mais conflitos entre as grandes potências quando não existiam armas de destruição de massa. Eliminar os arsenais nucleares não causaria uma precipitação para conflitos? Não podemos desconsiderar o papel das bombas atômicas como sustentáculos de uma paz armada, de uma paz nuclear. Veja o que acontece entre a Índia e o Paquistão.
O grande erro foi ter começado a corrida nuclear. Temos algum tipo de volta? Não sei.
O que sei é que o mundo inteiro dá ouvidos à única potência que já usou armas nucleares, ainda por cima contra populações civis.
Os Estados Unidos hoje se posiciona como arauto da paz e é o que mais guerreia. Afirma que o Irã ou a Coreia do Norte têm governos loucos que seriam capazes de usar bombas atômicas, mas apenas eles usaram até hoje. E pior, cogitaram usar também no Vietnã e no Afeganistão.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Boneco


Boneco é um modelo de uma publicação, já com o texto, a formatação, a diagramação. Chegou hoje pelo correio o sedex com o boneco do meu novo livro. Agora vem um trabalho muito chato, que é a revisão. Deus me livre de fazer revisão de meu próprio livro! Quando você escreve algo e depois vai ler, o cérebro simplesmente pula trechos inteiros. Qualquer pessoa que trabalha com textos, como jornalistas, pode confirmar o que digo. Juro!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Confirmado

Agora é certo. "A Fronteira" será transformado em um punhado de papel encadernado com lombada, linha e cola. Obviamente, com tinta junto. Deixará de ser um arquivo .DOC e .PDF para virar um livro de verdade. Quem tiver interesse, por enquanto basta enviar email para souveniriraquiano@gmail.com. Dentro de uns 20 dias deve ser impresso e até o mês que vem pode chegar às livrarias. É isso, por enquanto.

Chinook

Estava procurando algumas informações sobre o helicóptero Chinook. Achei isso:

O CH-47D foi originalmente equipados com dois motores T55-L-712, mas a maioria é agora alimentado pela T55-GA-714A. Modelos CH-CH-47A e 47B CH-47C, utilizando todos a mesma estrutura, mas os últimos modelos possuem motores atualizados. Com seu sistema de carga triplo do gancho, o CH-47D pode transportar cargas pesadas, interna e externamente para construir até 11.800 kg, por exemplo, escavadeiras e recipientes de 12,2 metros, a velocidades superiores a 250 km / h. Nas operações de assalto aéreo, muitas vezes serve como o principal meio para mover o obuseiro M198 155 mm, 30 cartuchos de munição, e uma tripulação de 11 homens. Como a maioria dos helicópteros da U. S. Exército , o Chinook tem aviônicos avançados e eletrônicos, incluindo o sistema GPS de posicionamento global.
As versões do CH-47D para a Royal Air Force e Chinook são HC.2 HC.2A. A RAF Chinook HC.3 posteriormente solicitado agosto (equivalentes de baixo custo para o MH-47E) em 1995 para as forças de operações especiais.
O Chinook também é muito utilizado na
aviação civil, pela sua grande capacidade de carga e autonomia de voo.
Um helicóptero capaz de carregar 11 toneladas é coisa, hein? Mas o Mi26, russo, carrega tranquilamente um Chinook.
Mas para "Neutralidade", de nada me interessa o Mi26.