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sábado, 17 de julho de 2010

Espionagem na África

Agora sai. Na segunda-feira sai da editora Nova Letra, de Blumenau, o romance "Fronteira". É meu mais novo romance de espionagem. A trama é baseada em uma operação secreta realizada pelo SNI na Somália, em 1980. Um grupo de agentes foi para lá prospectar urânio para fornecer ao programa nuclear de Saddam Hussein. É um romance que envolve agentes do SNI, do Mossad, CIA e KGB. A personagem principal, no entanto, é uma missionária de uma ordem religiosa francesa que trabalha num campo de refugiados de origem somali na Etiópia. No campo estão 250 crianças órfãs da guerra que ocorreu entre os dois países. Marie Helene, a missionária, tenta levar as crianças de volta para a Somália, para fugir de guerrilheiros que preferem ver elas mortas.
Os caminhos de Marie Helene e dos espiões vão se cruzar em um confronto dramático.

Meu primeiro romance de espionagem é "Souvenir Iraquiano". No blog, mais informações sobre os dois livros.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Livro novo do Antônio Luiz

Conheci o Antônio Luiz por acaso, no Orkut, em uma discussão sobre ficção científica, se bem me lembro. Trocamos ideias, ele leu meu livro, resenhou no site da CartaCapital e depois batemos papo pessoalmente em São Paulo. Um cara nota 10, com uma cabeça do tamanho do mundo - uma wikipedia ambulante. Ele foi o primeiro ser vivo sobre a face da Terra a ler meu novo romance, "Fronteira", sobre o qual teceu uma série de comentários. Foi muito importante esse processo.
O Antônio Luiz está lançando um livro, "Eclipse ao pôr do sol e outros contos fantásticos", sobre o qual você encontra informações no link http://realidadefc.wordpress.com/2010/07/08/lancamento-eclipse-ao-por-do-sol/

Vale conferir. O link, e depois o livro.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fronteira

O romance "Fronteira" (que ia ser chamado "A Fronteira", mas eu decidi mudar) nasceu de um trecho que vi no livro "Rede de Intrigas", do jornalista Nelson Lopes. Ele fala, em algumas linhas, sobre uma operação do SNI na África. Aquilo ficou anos fermentando em minha cabeça, num cantinho, indo e vindo, até que em 2003 veio algo à superfície. Acho que já comentei sobre isso.
A trama não é apenas uma história de espionagem, apesar de ter muito mais do gênero do que em "Souvenir Iraquiano". É uma história sobre redenção de personagens que não teriam chances de se redimir de seus erros (um agente do SNI). Ao mesmo tempo, é uma história de alguém que procura corrigir os erros do mundo, colocando sua vida a serviço desse propósito (uma missionária na Etiópia, que abandonara sua nacionalidade brasileira após fugir da guerrilha do Araguaia).
É um romance duro e sensível, pois procurei tratar de assuntos violentos do mundo da espionagem e da política sob a ótica individual.
Por isso que optei escrever sem um narrador único, mas sim mostrando os fluxos de pensamentos de cada personagem.
Mais uma vez, assim como em Souvenir Iraquiano, eu mostro que o "grande jogo" da espionagem e da guerra é jogado, no final das contas, por pessoas comuns, e não por superhomens.

Ferramentas de trabalho


Tenho um problema sério para lidar com teclados. Há anos trabalho direto com PCs ou notebooks. Isso, desde 1995, acho. Antes, mexia muito com arte, usava lápis, desenhava, rabiscava... Mas desde que comecei a dedicar-me ao jornalismo, dá-lhe teclado.

Desta forma, quando vou escrever meus livros e contos, já estou cansado da posição da escrita em computadores, geralmente no final de uma jornada de trabalho, e invariavelmente já estou cansado de teclados (é preciso tomar cuidado com LER/DORT). Em 2002 eu comecei a experimentar o reconhecimento de escrita e gostei. Mas não é fácil encontrar um equipamento ideal.

Para mim, a escrita a mão é a forma mais orgânica de transferir da mente para um outro substrato, as nossas ideias. O primeiro método de HWR (handwriting recognition) que usei foi o GRAFITTI de um Palm Vx. Depois experimentei o Newton, com um modelo MP130. Migrei para o MP2000 e depois um MP2100. É perfeito. O problema é tirar os textos de dentro deles.

Outra forma de HWR é usar um equipamento windows CE 3.0 (ou HPC2000) com o programa CALLIGRAPHER 6.6. É perfeito, mas os aparelhos são geralmente antigos, como o Jornada 720/728, Pencentra 200 ou NetPad. O HWR dos tablets Nokia N800 e N810, infelizmente, são uma bomba, porque os aparelhos são ótimos.


Hoje estou usando um HP-COMPAQ TC1000 com o programa PenOffice, da mesma empresa que fez o Calligrapher e estou muito satisfeito.
Com esses aparelhos é possível ficar mais integrado com as pessoas ao seu redor, escrever em qualquer lugar, escrever em posições mais confortáveis (até deitado, com as costas esticadas!).
Isso é, sem dúvidas, muito saudável.

Ficar numa escrivaninha o tempo todo é um inferno. E escrever a mão no papel para depois digitar é uma perda de tempo.
Uma outra vantagem é poder usar programas que permitem que a gente faça anotações como no papel, rabiscos, gráficos, esquemas. É ótimo para pesquisa, para desenhar o fluxo da narrativa, os eixos, as idas e vindas.
Ou seja, uma ótima ferramenta para quem escreve romances com vários eixos narrativos, tempos diferentes e etc.

sábado, 3 de julho de 2010

Jerri Dias

Hallo! Estamos fora da Copa, mas a Argentina também, o que deixa o país mais tranquilo. O livro "Fronteira" já está rodando, sob responsabilidade da editora blumenauense Nova Letra, e deve ficar disponível em alguns dias. O jornalista, escritor e blogueiro Jerri Dias publicou uma entrevista que fez comigo há um tempinho. Quem quiser conferir pode dar uma olhada no blog dele: http://jerridias.blogspot.com/2010/07/robinson-pereira-entrevista.html