Estou vendo aqui a edição de hoje do jornal Folha de São Paulo sobre os combates na Líbia. Na capa a manchete é "Rebeldes acuam Gaddafi na Líbia". No texto da chamada não há referências aos ataques da Otan.
No texto, na página A10, a matéria abre sem citar a Otan, que aparece no NONO parágrafo, com a afirmação de que admitem que com os combates nos centros urbanos fica difícil garantir a segurança de civis.
Vejam posts abaixo aqui no meu blog. Entrevistei um consultor militar dos rebeldes que fala dos ataques da Otan, e um civil que fala a mesma coisa: os bombardeios não eram eficientes. Mas, como disse o consultor: estava melhorando este mês.
De onde veio a arrancada dos "rebeldes"? Ora, veio da intensificação dos bombardeios. Não veio do crescimento das adesões ao grupo ou então da hegemonia da força deles.
Os bombardeios da Otan ganharam intensidade e ficou fácil para que os rebeldes avançassem.
A reportagem foi feita baseada em agências de notícias internacionais.
Agências essas que estão sediadas em Tripoli, mas que estranhamente não enviaram fotos das manifestações populares em Tripoli festejando a chegada dos rebeldes. As fotos da edição de hoje vêm de Benghazi, que já está há um bom tempo sob controle dos rebeldes.
Provavelmente as imagens de Tripoli não são agradáveis.
O único ponto equilibrado da cobertura está no infográfico, que aponta que o IDH da Líbia é melhor que o do Brasil. Eles estavam na 53a posição, e nós, na 73a.
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