Saddam Hussein precisava de material físsil. Em seus planos estava a construção de uma bomba nuclear. O Brasil fornecia o que o Iraque precisava, mas interesses estrangeiros começam a pressionar o país. O governo militar busca um meio de burlar a vigilância a Agência Internacional de Energia Nuclear e incumbe seu serviço secreto, o SNI, de criar uma frente africana para fornecimento de urânio para o seu cliente do Oriente Médio.
A guerra entre Etiópia e Somália chegava ao fim. Centenas de órfãos de famílias somalis em território etíope são entregues a uma missão religiosa. Marie Helene, uma das missionárias, assume para si a responsabilidade de levar as crianças para encontrar seus familiares, na Somália. Uma guerrilha etíope, para os quais a guerra ainda não acabou, não concorda com a decisão dos religiosos.
Ao mesmo tempo, na Somália, agentes do SNI chegam no país com a missão de prospectar urânio para entregar, sem que ninguém saiba, ao governo de Saddam Hussein.
Agentes do Mossad são infiltrados na região com o objetivo de frustrar os planos dos brasileiros. Para isso, eles vão fazer o que for necessário, mesmo que isso signifique bater de frente com o agente local da CIA ou usar a população local contra os brasileiros.
Durante um vôo sobre a fronteira entre Somália e Etiópia, para levantar dados para a mineração de urânio, um incidente militar coloca os espiões brasileiros em confronto direto com os israelenses e uma milícia etíope prestes a executar os órfãos que Marie Helene tenta, desesperadamente, salvar.
É a hora dos espiões decidirem em qual guerra vão realmente lutar.
Este é o enredo de Fronteira, romance de espionagem publicado em 2009.
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