Vejo, nos comentários das pessoas que foram ver Tropa de Elite 2, um destaque grande, uma valorização da ligação da trama ficcional com a realidade. Isso é um link muito importante para o romance de espionagem: Não apenas uma questão de pacto de veracidade, de verossimilhança, mas também o fato de oferecer ao público uma sensação de entrar em contato com informações que antes eram-lhe negadas.
Esse é um princípio presente em praticamente toda a literatura de espionagem e é algo que procuro mostrar em meus romances do gênero. Fiz esforço para que pudesse mostrar isso em "Souvenir Iraquiano" e "Fronteira", e está dando um belo trabalho fazer o mesmo em "Neutralidade".
Comecei a perceber a possibilidade de conseguir esse efeito após ler "Rede de Intrigas", livro de Roberto Lopes (foto). "Fronteira" e "Souvenir" saíram de lá, poderia dizer. Recomendo a leitura.
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