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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Matar ou prender?

É óbvio que o objetivo é prender, mas é impossível que as forças do Estado fiquem de braços cruzados enquanto os criminosos descarregam toneladas de munição para todos os lados. Nesse momento é usada a força considerada necessária para neutralizar a violência. Pessoas morrem em ações assim? Com certeza. Afinal de contas, eles não querem ceder.
Ocorre também, como citei antes, os casos nos quais policiais, após um tremendo estresse, acabam descarregando a fúria em marginais que já largaram as armas. Há solução para isso? Infelizmente, não. Somos humanos e o calor do combate é um lugar bem diferente dos plenários onde CPIs vão criticar a ação de policiais que cederam à tensão.
Se sou a favor de sair matando? NÃO SOU. Mas é preciso deixar de lado a hipocrisia de quem diz que "sempre há um jeito de fazer a ação sem violência". Essas pessoas geralmente só chegam depois, nos plenários e entrevistas. Elas não andam no meio da rua como alvos fáceis em meio ao tiroteio. As fotos das ações das polícias Civil, Militar e Federal mostram homens de grande coragem. Um fuzil na mão não apara bala que vem em sua direção.

Em resumo: não se faz omelete sem quebrar ovos e a situação deve piorar muito antes de melhorar. E se melhorar rápido, se na semana que vem tudo estiver bem, aí sim que a coisa ficou preta, pois vai continuar o problema de sempre.

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