De acordo com o assessor-chefe das Nações Unidas para temas de segurança, Edgardo Buscaglia, Professor de Direito do Instituto Tecnológico Autônomo do México (ITAM), é preciso dar um golpe no bolso dos narcotraficantes brasileiros (conforme já citei aqui neste blog nos últimos dias). Segundo Buscaglia, os criminosos tem negócios em mais de 10 países, muitos deles até formalizados:
"Os chefes do tráfico no Brasil têm negócios - até mesmo legalizados - em doze países diferentes, revela o assessor-chefe das Nações Unidas para temas de segurança, Edgardo Buscaglia. Professor de Direito do Instituto Tecnológico Autônomo do México (ITAM), ele analisa em entrevista a Terra Magazine o quadro atual do Rio de Janeiro e afirma que, além da atuação das polícias e Exército, será preciso combater as redes financeiras que sustentam o crime organizado.
- Os traficantes brasileiros estão presentes na economia formal de vários países. Você pode vê-los na Argentina, na Colômbia... Os bens de familiares de traficantes têm que ser confiscados. Isso não é feito de forma suficiente pelo governo brasileiro. Essa rede financeira é onde está o poder dos traficantes presos.
Buscaglia estuda o funcionamento de diferentes organizações criminosas, especialmente os cartéis de drogas do México. Ele diferencia o tráfico carioca do mexicano, mas aponta ligações entre os grupos dos dois países.
- As organizações criminosas brasileiras não são as maiores do mundo, são ainda limitadas se comparadas às mexicanas ou às chinesas. Mas elas estão crescendo e o motivo pelo qual elas estão crescendo é que seus bens não têm sido suficientemente confiscados." (Fonte: Terra Magazine)
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