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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Comentários sobre matéria no Terra

Este post comenta a reportagem “Analistas: permanência em favelas põe em risco Forças Armadas”, publicada no Terra, no link ao lado: http://migre.me/2E8if

Existe realmente o risco de corrupção entre as fileiras do Exército expostas ao longo de meses no Complexo do Alemão, e talvez em outras favelas do Rio. Os militares envolvidos no processo, no entanto, apesar de ganharem menos que os traficantes, têm uma possível blindagem ideológica típica da caserna – é o que se espera. No entanto, o risco existe.

Uma solução seria um rodízio constante da tropa no local, a presença de oficiais para cada Grupo de Combate (creio que metade de um pelotão) e a participação não apenas do Exército, mas da Marinha e da Força Nacional de Segurança – que foi criada pelo próprio Luiz Eduardo Soares, autor dos dois Elite da Tropa.

Com relação ao preparo técnico, os militares não são treinados apenas para matar. Em uma guerra são feitos prisioneiros, existem códigos de conduta bem claros. É preciso que se entenda que soldado não é assassino, mas sim uma pessoa treinada para situações extremas de combate. Dentro desse treinamento uma das coisas que se aprende é a matar, mas o militar também aprende a salvar vidas.

Discordo quando, no texto, é criticada a presença das Forças Armadas. Os narcotraficantes têm hoje equipamentos de combate que nunca deverão ser disponibilizados às polícias, caso contrário teremos um exército a mais no País, com necessidades de gastos paralelos. Os traficantes têm metralhadoras pesadas, de grosso calibre, para combate terra-ar; lançadores de foguetes; projéteis anticarro e antipessoal; além de fuzis automáticos de guerra de calibres 5.56 e 7.62. Tudo arma de guerra.

O apoio para a invasão é fundamental, com os blindados e a infantaria para dar apoio e cobertura de fogo.

O entrevistado também alegou que não houve o comate: "Esse é um caso de criminalidade, não de guerra nem de terrorismo. Houve confronto (nas incursões policiais)? Não, o que se viu foram fugas em massa." Talvez ele tivesse uma bola de cristal para saber que não haveria confronto, mas todo o País, e o mundo também, so pôde garantir isso depois dos fatos ocorridos.

No texto também existe uma informação equivocada, quando cita que: “os Estados Unidos enviaram militares para apoiar autoridades civis após o furacão Katrina assolar Nova Orleans, em 2005”

Os EUA não enviaram apenas militares, como também mercenários, na maioria e no comando das operações, funcionários da Blackwater, a um custo elevadíssimo. Estes sim assassinos contratados para controlar uma situação de catástrofe.



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