O questionamento sobre o lançamento de um escritor não é referente a mim, mas a centenas de pessoas (talvez milhares) que tentam hoje no Brasil escrever profissionalmente.
Por isso estou colocando perguntas no ar para que as sugestões surjam e fiquem registradas aqui, criando novas ramificações de sugestões e, quem sabe, alguma solução plausível.
Hoje muitos escritores estão publicando "edições do autor" e correndo atrás de divulgação. Eu fiz isso três vezes e a distribuição é sempre muito difícil. As empresas que lidam com isso, em geral negam-se a fazer esse trabalho. Em Santa Catarina, se não me falha a memória, existe lei estabelecendo uma área nas vitrines e prateleiras de livrarias para obras locais. É esta a solução? Não sei.
Bolsas para escritores da Funarte ou outros órgãos funcionam geralmente para auxiliar o autor no processo de produção do texto e depois na publicação. E a distribuição? E a mídia?
No final das contas, distribuição e mídia fazem parte do negócio editorial. As empresas devem lidar com isso de acordo com o mercado.
Mas é esse o ponto que eu falei e o Antônio Luiz completou. Mesmo com uma quantidade menor de títulos publicados no Brasil, as traduções é que no geral representam os bestsellers.
E geralmente esses bestsellers é que pertencem a gêneros que são ocupados por J.K. Rowlling, John Grisham, Tom Clancy, Ken Follet, Sidney Sheldon, e outros.
É bom ver que existem brasileiros ocupando espaços nesses gêneros, mas é muito pouco e muito difícil.
Para se ter uma ideia, sem pensar, sem olhar no Google, que livro escreveu Roderick Thorpe?
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Uma das maneiras de se impulsionar (pelo menos a criação de escritores que queiram embarcar nessa jornada) esse mercado novo é com a criação de concursos municipais e estaduais de literatura. E, claro, uma boa distribuição e divulgação destes vencedores.
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