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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Diploma de Jornalismo

Um engenheiro civil sai da faculdade e é capaz de fazer o quê? Uma casa, mas não um prédio, uma ponte, mas não uma passarela, um galpão, mas não um muro? Não sou engenheiro, mas acredito que um engenheiro civil não sai da faculdade sabendo fazer uma casa e aprende a fazer um prédio "na escola da vida".

O curso de Jornalismo não é assim. É muito raro um egresso de uma faculdade chegar a uma redação pronto para trabalhar como EDITOR, por exemplo. Geralmente chegam às redações aptos apenas à reportagem. E nem para todas as editorias. É muito comum o repórter chegar incapaz de fazer matérias de política, polícia ou esporte. Na faculdade ele não aprende nada sobre o campeonato brasileiro, o COI, a FIA, o campeonato europeu, o regimento do Senado, das assembleias legislativas e o bom e velho organograma do governo brasileiro (lembram das aulas de OSPB?). Tão pouco sai de lá entendendo como funciona o processo eleitoral norte-americano, o mais importante do mundo.
Um aluno egresso do curso de jornalismo geralmente não tem informações precisas sobre um processo judicial, sobre flagrante, inquérito, etc.

E tudo isso fará parte do trabalho no primeiro dia em que ele colocar o pé dentro de uma redação. Falei tolice? Não. Não falei bobagem.

A faculdade de jornalismo não é para ensinar a escrever. Ensina padronização. O aluno DEVE sair do Ensino Médio sabendo escrever muito bem, independentemente da profissão que for escolher no futuro. Ética não é algo que seja exclusividade da faculdade de jornalismo.

O diploma deve ser referência e garantia de que o profissional de jornalismo, o egresso da faculdade, tenha o ferramental total para exercer sua profissão sem ter que aprender tudo na escola das redações.
E se é senso comum (e isso é verdade) que o egresso das faculdades de jornalismo aprendem a ser jornalistas nas redações, o que estão fazendo as faculdades?

Sugestão: tomar quatro anos de noticiário e usar como referência de tudo que um jornalista precisa aprender. Processos eleitorais, campeonatos esportivos (copa do mundo, olimpíada, etc), cobertura de eventos diversos e tudo mais. Digamos que de quatro em quatro anos se fecha o ciclo de cobertura de jornalismo em qualquer canto do mundo. Até mesmo em termos de guerras. Os EUA nunca ficam quatro anos sem uma guerrinha....

2 comentários:

  1. amigo ainda ñ tenho uma opinião formado sobre isso.mas se voce ou alguem guiser ser um ótimo jornalista tenha um diploma isso vai ser ótimo lá na frente para voce.

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  2. E também a cobertura policial, essa é imprescindível. É porta de entrada para o sujeito ou a sujeita seguir firme para desvendar escândalos financeiros ou mesmo, assassinatos misteriosos. Bom repórter não se limita ao B.O.

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