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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Jones Clancy ou Robinson Pereira?

“editoras que "publicam qualquer coisa" são uma necessidade no nosso mercado. Justamente porque o papel do agente é limitado. E são muitos poucos com penetração em editoras decentes. Por outro lado, os profissionais que selecionam autores nas grandes editoras têm olho bem comercial e bastante preconceito”

Concordo plenamente. As editoras costumam comprar traduções porque já foram testadas lá fora. Compram policiais, romances de espionagem, suspense, tudo “enlatado” e muito distante de nossa cultura. Isso gera um baita preconceito. O leitor acaba achando difícil. Quase impossível ver um romance de suspense que seja brasileiro, aos moldes do que ele gosta. E os autores estão por aí, tentando emplacar. Mas o mercado só tem olhos para rnedalhões, como se não tivesse necessidade de variedade, de títulos. Daí vai ter gente dizendo: mas tem o Belloto, tem Rubem Fonseca. Mas e a quantidade? Livro de bolso, pulp, o cara lê um por semana. Não temos autor pra tudo isso. Não produzindo, não vendendo.

Veja o caso do Ryore Inoue. Mil livros em alguns anos, recorde no guiness, escrevia mais de um por dia. Tudo com pseudônimo americano, pois ele escrevia faroeste, policial, guerra etc. Recebia uma mixaria por livro que vendiam como água.

E King Shelter? Era Pagu escrevendo histórias de detetive com pseudônimo. Se dissessem que era ela, quem ia comprar.

Tem ou não tem preconceito?

Quem é autor de romance de espionagem? Jones Clancy ou Robinson Pereira?

hehehe! Nem existe Jones Clancy, mas sim Tom Clancy. Mas aposto que se fosse fazer uma enquete o Jones ganhava...

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